A luz das transformações sociais e culturais, na base do impacto dos novos desenvolvimentos tecnológicos; as habilidades requeridas para o uso da tecnologia no âmbito do trabalho; o uso de mídias na formação no campo da informática projeta novas formas culturais de impacto nos modos de construção do conhecimento e dos processos de aprendizagem na educação formal.

domingo, 18 de setembro de 2011

I SEMINÁRIO NACIONAL DE TUTORES DE EAD

Todos nós que participamos da educação a distância (ead) estamos co-construindo as definições que esse setor estabelece. Aqui no Brasil o efetivo despertar para essa modalidade se comprova a cada dia por mais adesões, seja por meio de novos profissionais que iniciam o seu labor ou por investidores que pretendem entrar neste segmento, no mesmo momento em que as camadas mais cedentes de nossa sociedade já descobrem as inúmeras vantagens de se estudar de maneira flexível.
Com isso, cada organismo desse sistema começa a se organizar efetivamente, onde as antigas improvisações cedem espaço ao planejamento, resultados de curto prazo são repaginados em busca do crescimento sustentável. E a quem isso possa interessar? A todos!
Por isso, para nós que já estamos nesse caminhar, seja do setor público ou da iniciativa privada, recai a responsabilidade neste momento de se refletir sobre a identidade da tutoria no ensino superior e em que grau ela é ou não importante para a efetiva aprendizagem do aluno e para a conservação dos modelos de ead no país. Para os que se furtarem em debater a temática neste momento, com a idéia de que a solução pode ser confeccionada em sua própria "cozinha", não poderão se valer de um "salvo-conduto" logo ali adiante, pelo simples fato de ser uma modalidade de ensino "juvenil" (pelo menos sob o ponto de vista de sua expansão) e que ainda as discussões seriam muito prematuras. Aliás, esse argumento só é invocado quando encontramos algo difícil, inacabado, malfeito ou irregular para a responsabilidade recair na "falta de conhecimento" ou na jovialidade de uma determinada atividade ou função.
É como se fossem espécies de direitos da imaturidade. Não usarei esse argumento porque, muitas vezes, ele é utilizado para justificar nossas limitações, incompletudes, ausência. Não é a intenção do Seminário trazer o caráter recente da função da tutoria para justificar as limitações de hoje, até porque, seria se valer do argumento em que os "meios justificam os fins".
Inicio com essas reflexões porque isso nos leva direto ao ponto que o Seminário pretende abordar: construir a identidade da tutoria por meio da discussão de três grandes áreas: pedagógica, tecnológica e de gestão. Será mesmo que essas áreas são acionadas quando do relacionamento tutor-aluno-instituição? Aliás, essas premissas seriam de rol taxativo ou exemplificativo para nortear a atividade da tutoria? As pesquisas e os relatos validam ou eliminam essas hipóteses? As dosagens atribuídas nessas supostas três áreas são lineares ou sazonais? Co-existem ou se eliminam de acordo com o modelo pedagógico adotado pela instituição? Quais seriam as vantagens ou desvantagens de cada uma dessas áreas?
Quaisquer que sejam as respostas elas não serão egoístas a ponto de ficarem restritas aos profissionais que desempenham a função de tutoria no país (professores, técnicos, profissionais liberais, etc), mas, certamente, serão compartilhadas com aqueles que se usufruem desta prestação primordial e buscam o crescimento planejado, sustentável. Daí a importância do esforço coletivo e que servirá para alimentar a todos que já fazem parte deste sistema cíclico e contínuo de educação a distância.
Luis Gomes
Presidente
Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância
http://www.anated.org.br/seminario2011/inicio/

I SEMINÁRIO NACIONAL DE TUTORES DE EAD

sábado, 17 de setembro de 2011

Princípios andragógicos fundamentais aplicados à EAD

17º Congresso ABED

Princípios andragógicos fundamentais aplicados à EAD -  A convergência digital abre novas possibilidades para dar forma e moldar as experiências de aprendizagem de adultos, especialmente no conhecimento prévio de suas necessidades, das vivências anteriores que teve e na inovação possível quanto às orientações para a aprendizagem que precisam ser urgentemente adotadas pelas instituições educacionais e programas organizacionais de capacitação.
Prof. Dr. Luciano Sathler - ABED / Universidade Anhanguera - Uniderp

Rumos da educação a distância’ é tema de aula inaugural de pós-graduação na Anhanguera

http://www.abmes.org.br/abmes/noticias/detalhe/id/265

Especialista na área, Frederic Michael Litto abordará o futuro do ensino. Evento é gratuito e será transmitido ao vivo no próximo sábado (16), às 12h10.

Palestra da aula inaugural.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sem dúvida é possível aprender a distância - Desafio de Aprendizagem

Iniciei o curso apenas para acompanhar e oferecer assessoria a equipe dos pólos Anhanguera conveniados com a Premier/Projeto Girassol, visto que, conclui em outubro de 2010 curso Planejamento, Implementação e Gestão EAD pela UFF, porém, estou  extremamente motivada, afinal, são novas leituras, discussões no fórum, descobertas dos blogs, acompanhar a criação dos blogs dos colegas, enfim, a criação do meu próprio blog!
Com a criação e inovação de novos ambientes virtuais a tecnologia possibilita acesso à aprendizagem a distância, através de novos ambientes as pessoas que se encontram dispersas geograficamente ou impossibilidades de deslocamento.
 A flexibilidade no horário/tempo de estudo, favorece o desenvolvimento de habilidades e competências cognitivas como autonomia, criatividade, autodisciplina, responsabilidade com a própria formação, construção do conhecimento e aprendizagem cooperativa.
 EaD significa que alunos e professores estão espacialmente separados – pelo menos boa parte do tempo. No começo, era só por correio. Depois apareceu o rádio – com enorme eficácia e baixíssimo custo. Mais tarde veio a TV com o Telecurso. Com a internet, EaD vira e-learning, oferecendo, em tempo real, a possibilidade de ida e volta da comunicação. Na prática, a tecnologia nova se soma à velha, não a substitui: bons programas usam livros, o venerando correio, TV e internet.
Quando possíveis, os encontros presenciais são altamente produtivos, como é o caso dos cursos superiores ofertados pela Anhanguera Uniderp que implanta pólos presenciais de apoio, com aulas "ao vivo" para os alunos via satélite e tutor presencial para diversas atividades. E creio que cabe acrescentar aqui minhas inquietações e indagações em relação à “profissão tutor”, pois, até hoje não foi encontrado um conceito que apresente uma definição clara e precisa da figura do tutor como também não há um modelo do que seja uma correta ou eficaz formação para um tutor e ainda, de qual seria o seu papel ou função. Também não há consenso do nome a designá-lo. São encontradas, por vezes, as denominações Tutor, Facilitador, Monitor, Orientador acadêmico, etc.
 Para os que se escandalizam com a qualidade do ensino superior, a versão EaD é ainda mais nefanda. Contudo, o ENADE trouxe novidades interessantes. Em metade dos cursos avaliados, os programas a distância mostram resultados melhores do que os presenciais! Por quê? Sabe-se que a aprendizagem "ativa" (em que o aluno lê, escreve, busca, responde) é superior à "passiva" (em que o aluno apenas ouve o professor).
 Na prática, em boa parte das nossas faculdades, estudar é apenas passar vinte horas por semana ouvindo o professor ou cochilando. Mas isso não é possível na EaD. Para preencher o tempo legalmente estipulado, o aluno tem de ler, fazer exercícios, buscar informações etc. Portanto, mesmo nos cursos sem maiores distinções, o EaD acaba sendo uma aprendizagem interativa, com todas as vantagens que decorrem daí.
 Participando dos blogs dos colegas e pesquisando, tive a certeza de que cada vez mais, o presencial se combina com segmentos a distância, com o uso da internet, e-learning, vídeos do tipo YouTube e até com celular. Assim, educação presencial está sendo ameaçada pelas múltiplas combinações do presencial com tecnologia e distância, porém, infelizmente os professores na grande maioria não está preparada para atuar com as novas tecnologias, com o novo contexto educacional. Essa situação ficou nítida no texto postado no blog do Professor Moran….no qual comentei o seguinte: “Olá professor Moran, de fato diante do imenso universo virtual que a internet nos oferece para pesquisa precisamos ter discernimento e bom senso para inferir diante das informações apresentadas, porém, creio que infelizmente  muitos educadores/professores no Brasil ainda tem receio e limitações quanto ao uso dos recursos tecnológicos e conseqüentemente da internet e domínio técnico e intelectual suficiente para atuar com naturalidade, agilidade e aptidão para orientar os seus alunos.            Consiste, assim, o risco em permitir que os alunos sigam com uma compreensão equivocada quanto ao uso da internet convertendo o uso em uma construção errônea.”
Após, leitura dos blogs dos colegas e dos apresentados abaixo, aprimorei conceitos, descobri novos termos, tive conhecimento de leis que estão sendo discutidas no senado, enfim, um verdadeiro cabedal de informação, que com certeza não teria tido acesso se não estivesse participando desse curso.
Sem dúvida é possível aprender a distância.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Educação a Distância

Atualmente, o conhecimento passou a ser considerado um fator determinante dos processos de transformação da sociedade.
Assim, a  inexistência e deficiência de oferta de formação profissional fora dos grandes centros urbanos têm se constituído em todos os tempos na sociedade brasileira um dos grandes motivos de exclusão social. O acesso aos sistemas de formação agravados por outros determinantes sociais e econômicos como, por exemplo, a pobreza e a falta de esclarecimentos, entre outros, tem resultado em uma grande demanda de formação do estudante bem como do professor, seja na educação inicial ou continuada, que o sistema escolar presencial parece não mais comportar. Nessa perspectiva, a Educação a Distância, com o uso da tecnologia de comunicação e informação, parece se mostrar como uma solução de atendimento a essa demanda na atualidade (VILLARDI, 2004).
Considerando que a cultura brasileira da época em que vivemos, nas diversas fases do desenvolvimento humano, inexoravelmente já absorveu as diferentes tecnologias da comunicação e da informação, a inserção destas no cotidiano escolar parece irreversível. Disso decorre a necessidade de que se tenha “um professor formado para educar não mais a partir de transmissão de informações, mas pelo desenvolvimento das potencialidades do estudante”. Antes, o professor deve desempenhar um papel de construtor de possibilidades de envolvimentos, de teias de relações ensejando espaços de articulação e construção do conhecimento, estimulando os estudantes a serem sujeitos no processo da aprendizagem, e não ter atitudes como aqueles que detêm o saber (VILLARDI, 2004, p. 440).